quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cesjo

Trabalho de História
Alunos:Eva Tatiana Nº13
Flávia Valéria Nº15
Johanderson de Castro Nº22
Juliana Karina Nº23
Leilane de Costa Nº24
Rafael Oliveira Nº30

A REVOLTA DE BECKMAN

Desde 1650, o estado do Maranhão enfrentava grave crise econômica, pois a empresa açucareira da região não tinha condições de pagar os altos preços do escravo africano.
Para resolver o problema da falta de mão-de-obra, os senhores de engenho do Maranhão organizaram tropas para invadir os aldeamentos jesuítas e capturar índios para o trabalho escravo. Essa atitude provocou protesto dos padres jesuítas junto ao governo português, que interveio e acabou proibindo a escravidão do índio.
Para resolver o problema da falta de mão-de-obra, o governo português criou, em 1682, a Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão. Essa empresa assumiu o compromisso de introduzir na região 500 escravos negros por ano, durante vinte anos. Mas a companhia não conseguiu cumprir sua promessa agravando a crise econômica e o descontentamento econômico na região.
Um grupo de senhores de engenho maranhenses, liderados por Manuel Beckman, organizou um movimento para acabar com a Companhia do Comércio e com a influencia dos jesuítas. Queriam também, autorização para escravizar índios.
A rebelião eclodiu na noite de 24 de fevereiro de 1684, quando o governador encontrava-se ausente de São Luís. Seu substituto foi preso, os armazéns da Companhia foram destruídos, a escola dos jesuítas foram invadidas e os padres foram expulsos.
Os rebeldes, então construíram um governo provisório, e Tomás Beckman irmão de Manuel Beckman, foi encarregado de ir a Lisboa expor a situação ao rei de Portugal. Este, ao saber dos acontecimentos não aceitou a atitude dos revoltosos: prendeu e puniu Tomás Beckman. Em seguida, enviou ao Maranhão um novo governador, Gomes Freire de Andrade.
Chegando ao Maranhão em 1685, Freire de Andrade aplicou duras penas aos lideres rebeldes: Manuel Beckman e mais dois chefes do movimento foram enforcados. Contudo, a metrópole teve que mudar sua política na região. Os jesuítas retornaram ao Maranhão, a Companhia de Comercio foi extinta em 1685 e a escravidão do índio, realizada pelas tropas de resgate foi autorizada.

A PECUÁRIA SULINA

A pecuária atendia as necessidades do mercado interno. Não correspondia aos interesses do sistema colonial mercantilista.
A Coroa proibiu a criação de gado no litoral, para que essa área fosse ocupada pela lucrativa empresa açucareira.
O gado foi sendo empurrado para o sertão, passando a ocupar áreas inadequadas à agricultura exportadora.
No período colonial, a pecuária desenvolveu-se em duas grandes zonas criatórias: as caatingas do Nordeste e a Campinas do Sul.

Pecuária Sulina: Inicialmente a exploração da pecuária sulina limitou-se à exportação de couro para a Europa. Com a descoberta de ouro em Minas, os criadores gaúchos passaram a vender mulas, couro e charques para os mineradores.
Por meio dessa atividade a maior parte do Rio Grande do Sul foi ocupada e incorporada ao Brasil.

A PECUÁRIA NORDESTINA

As primeiras cabeças a chegarem no Brasil vieram das Ilhas de Cabo Verde, em 1534, para a capitania de São Vicente. Em 1550, Tomé de Sousa mandou uma caravela a Cabo Verde para trazer um novo carregamento, desta vez para Salvador. Da capital da colônia o gado dispersou-se em direção a Pernambuco e daí para o nordeste, principalmente Maranhão e Piauí.
A partir do início do século XVII a atividade criatória torna-se mais independente, ocupa terras cada vez mais para o interior, pois o desenvolvimento dos rebanhos exige grandes extensões de terras para as pastagens. Os rebanhos se destinam ao mercado interno, principalmente aos engenhos, porém se tornam atividades separadas, e as feiras de gado tornam-se o elo de ligação entre ambos interesses. A primeira feira realizou-se na Bahia em 1614. É nesse momento que a pecuária pode ser vista como um fator de povoamento do interior.
Desde o século XVII, até meados do século XVIII a pecuária ocupou diversas regiões do interior do nordeste, tendo como centros de irradiação as capitanias da Bahia, onde o gado ocupou terras do "sertão de dentro" e de Pernambuco, ocupando as terras do "sertão de fora", sempre através dos rios, ao longo dos quais desenvolveram-se os currais. Diversos rios serviram como canais de integração entre o litoral, onde se concentrava a maioria da população da colônia e as novas terras ocupadas, abrangendo as regiões do Ceará, Piauí e Maranhão, para aqueles que partiam da Bahia, e as terras da Paraíba, e Rio Grande do Norte.

TRATADO DE UTRECHT

O tratado trata sobre a questão do norte do estado do Amapá-Uma região pretendida pela França- e sobre a Colônia do Sacramento. Assinado na cidade de Utrecht (Holanda).
Com a descoberta do ouro a França e Portugal começaram a se interessar na parte norte do autal estado do Amapá. Foi assinado em 1713 e estabeleceu que a fronteira entre a Guiana Francesa e a Colônia seria o Rio Oiapoque
Foi assinado em 1715. Determinou que os espanhóis pudessem circular livrimente na região da Colônia do Sacramento.

TRATADO DE MADRI

Foi assinado em 1750. Foi o mais importante dos tratados que estabeleceram limites no Brasil. Nas negociações deste tratado destacouse Alexandre Gusmão, que defende o Uti Possidetis.
Como os portugueses começaram a explorar o interior, fundando vilas e colônias, grande parte do território da América do Sul acabou do lado do Brasil . Espanha e Portugal fariam uma "troca". A Colônia do Sacramento ficaria com a Espanha e as Missões Jesuíticas no atual estado do Rio Grande do Sul com Portugal. Os indígenas e os jesuítas das Missões não gostaram nada disso e acabaram se rebeliando e deram inicio as Guerras Guaraníticas.

TRATADO DE SANTO ILDEFONSO

Assinado em 23 de fevereiro de 1777, resultou na invasão de Desterro (atual Florianópolis) por cerca de 8.000 soldados espanhóis, buscando rivalizar com Portugal, que desrespeitava o Tratado de Tordesilhas, visto que, com a assinatura do Tratado de El Pardo, o tratado de Madrid foi anulado eo de Tordesilhas voltou a vigorar. As duas coroas negociaram e resolveram assinar este Tratado, que estabeleceu que a Espanha saísse da Ilha de Florianópolis e os portugueses cedessem as Missões Jesuíticas a Espanha, como era no príncipio.

TRATADO DE BADAJÓS

Assinado em 1801, os espanhóis cederam definitivamente os Sete povos das Missões aos portugueses; e estes, a Colônia do Sacramento a Espanha, como no Tratado de Madrid